terça-feira, 17 de janeiro de 2012



Certa vez conheci o trabalho de um pintor americano chamado Mark Pulliam, com o qual senti enorme afinidade. As obras dele são simples, os traços minimalistas... Fiquei com a arte dele na cabeça e, quando peguei o pincel depois de uns dias estressantes, a influência dos seus desenhos me surgiu como uma torneira que se abre. Jung diz que devemos dar importância àquilo que nos emerge do inconsciente, aos símbolos. A cena que pintei é um fundo de mar, que pode significar o mergulho profundo no que é inevitável. A imagem da torneira que se abre, e que veio agora ao escrever, vejo como criatividade, vida! É isso então, entendi tudo e sigo em paz. Às vezes é preciso que nos debrucemos sobre algo, que estiquemos a nossa corda para além do nosso limite. E isso, claro, pode estressar. Mas, ao compreendermos que isso é por pouco tempo e que é algo inevitável, podemos transformar todo esse sentimento em arte! Peixes para Arraial. Mede 70cm x 60cm.

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